Lua minha companheira
Em
dias de solidão.
Minha
fiel escudeira
Ouve-me
com atenção.
Abro-lhe o meu coração
Sem
uma palavra dizer.
Apenas
a fito com emoção
E entendes o meu padecer.
Assim
como ela, eu tenho fases
Dias
cinzas e de esplendor.
E
com ela eu faço as pazes
Pois
entendes a minha dor.
E
me emprestas o teu brilho
Veste-me
de ouro e prata
E em cada estribilho
Leva
a saudade que me maltrata.
Abro-lhe
um sorriso
Com a tua luz, iluminado
Olhando
para o céu, regozijo
E deixo a tristeza de lado.
E
em taça de fino cristal
Brindo
com ela, o cálice da vida
É o amor que está chegando
Um
brinde, minha querida!
Sônia
Rodrih.
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