E havia luz
Um pequeno ponto
Em meio a escuridão.
Um pequeno facho
No túnel escuro
Sem fim em suas trevas
De memórias ingratas
De memórias traiçoeiras
De memórias vãs.
Uma minúscula chama
Açoitando fantasmas
No imenso breu
Enquanto repousa o algoz
Sob a égide da impunidade
Sem remorso algum.
Mas a luz há de prevalecer
Alimentada pelo fogo da justiça
E do bem em face do mal!
E a noite se fará luz
Brilhará, o sol
E a vida florescerá!
Cantarão em coro
Anjos e arcanjos
E amém, dirão!